5781-MEMÓRIA DAS ÁRVORES SECAS - Acróstico - Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

5781-MEMÓRIA DAS ÁRVORES SECAS

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Acróstico nº 5781

Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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M-Meu berço está com a terra seca!

E-Eu me lembro de minhas flores...

M-Minha semente, ainda encerra

Ó-O Projeto para meu recomeço...

R-Razões metereológicas justificam...

I-Inaceitável é o total desrespeito

A-Assumido pela lógica humana.

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D-Doei meu tronco às juras de amores,

A-As folhas davam abrigo, frutos mataram fome;

S-Secos, meus gravetos servem ao ninho do casal

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Á-Apaixonado que se prepara para o acasalamento:

R-Requintada suite a balançar com os ventos...

V-Volto à brisa da Praça da Roseira cor-de-rosa!

O-Observo outra árvore seca ao meu lado:

R-Revela a SAUDADE de seu amor do passado!

E-Então, mostro-lhe meus NINHOS de GUAXE,

S-Sinalizando nos ovos, frutos de grande amor!

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S-Sensibilidade faz crer que mesmo secos,

E-Esses galhos hão de superar a dor sentida

C-Com afastamento e descaso de todos...

A-Ajudam os passarinhos, em seus carinhos,

S-São úteis e indispensáveis no ciclo da vida!

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Belo Horizonte, 13 de fevereiro de 2015

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http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5136103

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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/02/um-verdadeiro-ninho-de-guaxe-acompanhe.html

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 13/02/2015
Reeditado em 14/02/2015
Código do texto: T5136103
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