ACRÓSTICO PARA DILMA
DESONESTIDADE
PS. Por ser de direito, informo que este texto foi inspirado no que a mídia vem dizendo a respeito da presidenta. Nada aqui veio da minha cabeça, a não ser a forma de composição.
DESONESTIDADE
- Espanta o fato de 43% da população brasileira estar achando que a presidenta é desonesta. Isso foi o que a pesquisa Data Folha apontou. De acordo com o Aurélio a pessoa desonesta é definida como torpe, indigna, impudica, devassa, desprezível. Será que ela merece tantos impropérios só pelo fato de ter conduzido uma campanha extremamente desonesta e aética, sobretudo para descontruir a Marina Silva? Talvez ela apenas tenha seguido os conselhos do seu guru político, o Lula, que de ética entende tanto quanto de gramática, ou do seu marqueteiro, João Santana, cuja Bíblia, de certo, é Maquiavel. Embora a desonestidade não comporte graduações. É desonesto tanto quem planeja quanto quem executa. Mas daí a chamá-la desonesta... Tadinha,
INCOMPETÊNCIA
Incompetência é definida como sendo a falta de autoridade ou de conhecimento para a execução ou o julgamento de alguma coisa. Também significa inabilidade, inaptidão. Será que só fato de ter destroçado a economia do país justifica esse carimbo? Ou então sua desastrosa atuação como presidente do Conselho Administrativo da Petrobrás, especialmente no caso de Passadena, quando referendou um negócio bilionário baseado em um relatório incompleto e obscuro, como ela mesma disse? Isso é prova de incompetência? O povo não está sendo muito duro com ela?
- Uma pessoa leviana é aquela que procede imprudentemente, precipitadamente, sem refletir. Não mostra seriedade em seus atos. Por tudo que já se disse da presidenta, acho que não é preciso justificar muito porque o povo está achando que ela é leviana. Isso, no sentido político, é claro. Na vida pessoal, ao que se sabe, sua conduta sempre foi irrepreensível. Aliás, esse foi o termo mais usado pelo candidato Aécio Neves nos debates que precederam a última eleição. Claro que quando se trata de disputa política vale tudo. Pode-se chamar o adversário de qualquer coisa. É a forma como a presidenta agiu nos primeiros anos do seu mandato, e está agindo agora, em perfeita dissonância com o que disse e prometeu na campanha que leva o povo a pensar isso dela. Dizem que a vóz do povo é a voz de Deus. Mas mesmo Deus, ás vezes se engana. Ele deve estar arrependido até hoje de ter dado uma inteligência para o homem. Será que não estamos sendo muito duros com a nossa presidenta?
- Mentirosos, via de regra, todos os políticos são. A mentira é a ferramenta linguística própria do indivíduo que nega o que fez quando as coisas não dão certo e dizem que foram eles que fizeram o que não fizeram quando as coisas dão certo. Quem não mente não ganha eleição. Esse é um pressuposto inserido na cartilha de todos os indivíduos que se metem por essas sendas tão perigosas, mas extremante lucrativas, da política. Não entre na política se você não aprendeu a mentir. O povo está achando que a Dilma mentiu descaradamente sobre um monte de coisas. Disse que não faria o que está fazendo e disse que faria o que não pode fazer. Dizem que ela apropriou-se dos poucos bons resultados da sua gestão, que já vinham de gestões anteriores, e atribuiu aos outros tudo que deu errado nas suas ações e nunca assumiu os erros que cometeu. Isso é coisa que todo político faz. Vamos crucificá-la por ser igual a todos os outros? Onde está o nosso senso de Justiça?
- Isso quem diz são as pessoas que tratam diretamente com ela. Que se mete a controlar tudo e dá palpite onde não deve. Que segurou a diretoria corrupta da Petrobrás durante anos mesmo com todas as indicações de que a empresa estava sendo solapada. Bom. Se ela realmente não sabia o que estava acontecendo na maior empresa do país, então o sistema de informação do Planalto deve ser constituído por um bando de “sherloques de araque”. Ou coisa pior. Mas há quem diga que foi a arrogância da presidenta que não permitiu uma limpeza nos quadros da empresa antes da Operação Lava a Jato, limpeza essa que a teria livrado desse inferno que ela hoje está vivendo. Aliás, ela segurou a (sem) Graça Foster até onde deu. E só concordou com a saída dela quando os chifres da vaca eram a única coisa que ainda se via fora do atoleiro. E contra todas as indicações ela pôs o Bendine lá para ver se tira a vaca do brejo. Cara de bom caubói, capaz de pegar a vaca pelos chifres ele não tem, mas quem sabe, né? Não se pode ficar condenando ninguém antes de vê-lo atuar. Ainda não chegamos na era do Minority Report (aquele filme com o Tom Cruise) em que a intenção do crime já era detectado antes de ser cometido. O povão é muito estressado e a presidenta, quando aparece na telinha parece ser tão meiga. Será que ela é mesmo essa rainha louca do conto Alice no País das Maravilhas, que só sabia mandar cortar as cabeças das pessoas que a desagradavam, ou o povo está exagerando?
PS. Por ser de direito, informo que este texto foi inspirado no que a mídia vem dizendo a respeito da presidenta. Nada aqui veio da minha cabeça, a não ser a forma de composição.