A Sarah Medeiros Pereira
Se fosse assim tão perito em poesia,
A ti um extenso épico dedicaria
Retratando uma onírica terra encantada,
“Armas e varões”, tu num trono assentada –
Há tantas mais quimeras que mencionaria…!
Mas faltando-me o mínimo de experiência
(E sendo para meu próprio mal indolente),
Desculpe-me se trago como presente
Estes versos tão malfeitos – tenha clemência!
Inocente sou, pois não o faço por mal:
Representar-te em todo o teu esplendor
Oriundo do mais puro esmero do Senhor
Saberia eu (ou qualquer outro) afinal?
Princesa de uma linda terra tão distante
Estranha àqueles indignos de conhecê-la!
Reinas qual segundo Sol tão rutilante,
Estrela que guia minh’alma adiante!
Irei alçar mundo afora o meu verso –
Ressoando pelos confins do Universo,
Anunciará as glórias de minha Sarah bela!