ACRÓSTICO
Raramente tenho deixado de pensar na vida
Às vezes nas alegrias, outras nas feridas
Ziguezagueando sem saber aonde ir
Onde estará à indiferença que me afastou de ti
Espectros da noite, lembranças que não me deixam dormir
Solidão que preferia não sentir
Da infância, da família, dos amigos e do colegial
As alegrias, as brincadeiras no quintal
E tudo que vivemos tinha sentido, havia prazer
Xilografia desbotada pelo tempo, assim é o meu viver
Insistente essa saudade de tudo que já passou?
Será que isso é o fim ou apenas o começo?
Tenho que vencer as aflições da vida, do amor
E pagar o seu justo preço
Não vamos falar dos dias que passaram
Continuaremos em frente
Independente das flores que murcharam
Apesar de tudo ainda podemos fazer diferente.