5654-MANHÃ CHUVOSA EM BELO HORIZONTE! - Versos livres -Poema - Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/BRASIL

5654-MANHÃ CHUVOSA EM BELO HORIZONTE!

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Versos Livres -Poema nº 5654

Por Sílvia Araújo Motta/BH/MG/BRASIL

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Recebo um presente da natureza!

Agora, vejo cair uma chuva fininha,

às sete horas, em Minas Gerais!

Ontem à noite, choveu muito mais!

Nossa capital: Belo Horizonte respira

ar puro que vem, com certeza,

à minha janela do décimo andar!

Daqui, não vejo a Serra do Curral;

porque está oculta, lá no infinito

opaco de nimbos escuros que caem.

Chove! Esta chuvinha me inspira

ler, escrever, criar e até alterar

meu pensamento inicial ou final.

Gosto da chuva, quando estou

protegida, na sala de minha casa...

Com telhado novo, janelas de vidro,

cortinas brancas de {voil Judith},

cinco metros de comprimento,

com 4 metros e quarenta de altura;

com ótimo forro de microfibras,

{Black out } claro, no trilho suíço;

instalação, com efeito ilhós:

-Além de proteger o ambiente

dos raios, após relâmpagos,

traz aconchego e visual leve;

a brancura traz suavidade;

tecido leve é esvoaçante,

elegante e transparente

Nem preciso de sombrinha!

Gosto da chuvinha porque

lava a rua, molha a terra,

e também meu SER sensível;

traz vida às boas sementes

dos relacionamentos humanos;

gera mais energia nas usinas

hidrelétricas, para iluminação

do papel que uso para escrever...

Gosto da chuvinha que irriga

a agricultura, importante

na produção industrial,

do alimento e do medicamento

e de materiais insubstituíveis

à vida cotidiana real, no planeta!

Gosto da chuvinha na vidraça,

que cai e desce, sem disfarce,

chora e rola sem se esconder,

molha as janelas e as faces,

com {gosto salgado do não ter...}.

Nem sempre TER é importante

mas o SER é imprescindível!

Quando as cortinas anunciam

que a chuva está para chegar,

a correr, vou fechar as janelas

para não profetizar...tempestade

e o que elas poderão causar...

Os que moram nas ruas isoladas

noturnas, expostos aos ventos,

ao calor, ao frio e ao desassossego

que traz o medo da violência,

reclamam da chuva forte,

que pode levar à morte,

que joga ao chão seus barracos ,

no centro, periferia ou aglomerados,

afastados do pão da sociedade.

Não quero profetizar mais nada!

PALAVRAS E POEMAS NÃO BASTAM!

É preciso agir para os necessitados!

Arregaçar as mangas para fazer sorrir!

Água também é útil ao ecossistema,

fauna, flora, (aquáticos-terrestres.)

Sem água não há vida na TERRA!

Urgente economia inteligente,

econômica e vital, hoje encerra

o que vem purificar no ar interior

a consciência da HUMANIDADE,

o valor da atenção à solidariedade!

Gostarei sempre de uma chuvinha

quando me traz boas notícias!

A chuva também lava minha alma

e rega as artérias do coração.

SÓ NÃO GOSTO QUANDO A CHUVA

vem muito forte, com ventos uivantes,

para tristezas dos seres humanos,

animais, plantas que caem e morrem!

{Chove, chuvinha! Chove sem parar}

vem regar o lindo jardim do meu AMOR!

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Belo Horizonte, 26 de novembro de 2014.

http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5050292

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 27/11/2014
Reeditado em 27/11/2014
Código do texto: T5050292
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