PERDIDO NA ESCURIDÃO
caminha o cego, tateia na escuridão, a(P)ela
para sentir qualquer objeto que esteja a frent(E)
a bengala apenas ajuda, dar um pouco de supo(R)te
é um guia, o leva a qualquer lugar distante, (D)ar
aos seus passos certa segurança, diz onde deve (I)r
mesmo assim não é eficaz, garantias não lhe (D)ar
é tão somente um consolo, é como se fosse um anj(O)
nada vê com os olhos, imagens por eles não e(N)tram
o cego enxerga com a alma, essa é sua sin(A)
perdido na escuridão sofre esse deficient(E)
tem momentos de tristeza e momentos de alegria(S)
gostaria de ser normal, pede isso a Deus em pre(C)e
chora intimamente, lágrimas não caem dos olhos se(U)s
tenta viver a vida igual a qualquer outro se(R)
é digno de mais atenção, todos devem lhe serv(I)r
ama, ri, chora, tem problemas, isso é verda(D)e
esse mundo sem luz é seu, nele está sua vid(A)
deve se habituar com a escuridão, é seu destin(O)