PERDIDO NA ESCURIDÃO

caminha o cego, tateia na escuridão, a(P)ela

para sentir qualquer objeto que esteja a frent(E)

a bengala apenas ajuda, dar um pouco de supo(R)te

é um guia, o leva a qualquer lugar distante, (D)ar

aos seus passos certa segurança, diz onde deve (I)r

mesmo assim não é eficaz, garantias não lhe (D)ar

é tão somente um consolo, é como se fosse um anj(O)

nada vê com os olhos, imagens por eles não e(N)tram

o cego enxerga com a alma, essa é sua sin(A)

perdido na escuridão sofre esse deficient(E)

tem momentos de tristeza e momentos de alegria(S)

gostaria de ser normal, pede isso a Deus em pre(C)e

chora intimamente, lágrimas não caem dos olhos se(U)s

tenta viver a vida igual a qualquer outro se(R)

é digno de mais atenção, todos devem lhe serv(I)r

ama, ri, chora, tem problemas, isso é verda(D)e

esse mundo sem luz é seu, nele está sua vid(A)

deve se habituar com a escuridão, é seu destin(O)

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 04/11/2014
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