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O pânico demonstrado no rosto de uma criança

Gritos de horror! No momento não havia segurança...
Ruas repletas de medo, um ataque feito com nalpam!
Iam fugindo do calor que os perseguiam; irmãos e irmãs...
Traziam no rosto o medo da guerra; escureceu a terra...
O corpo queimando; meu Deus, o mundo acabando!

Data, oito de junho de 1972, tempo ruim, a paz perdeu a cor
Acontecimento que vive na memória de quem sofreu a dor...

Muito quente! Muito quente!
Ela queria escapar das bombas; o chão estava ardente!
Naquele dia, morria o dia; o solo estremeceu e a pele ardia...
Imagem da “menina de nalpan” que foi ferida gravemente...
Não, ela não morreu, mas ainda carrega as marcas desta dor.
Anos se passaram e o ser humano ainda está longe do amor

Vejo muitas contendas por este mundo afora...
Ideais de possuir o poder que só destroem a nossa aurora
E Kim Phuc se tornou embaixadora da Boa Vontade da Unesco
Trás em um braço, o sinal das lamurias, nele, as queimaduras...
Nalpan são líquidos inflamáveis; usados como arsenal militar
A humanidade aprende sobre o poder e desaprende a amar
Menina de nove anos que sentiu tão cedo o medo de morrer
Infância destruída pela ambição; usou a fuga para sobreviver...
Temia ficar desfigurada; os pés procuravam a paz na estrada...
A gravura da vila Trang Bang, Vietnã; gritos do irmão e da irmã!
 
Janete Sales Dany
Todos os direitos reservados

Este poema foi inspirado na: fotografia que ganhou prêmios internacionais, fotógrafo Nick Ut, vietnamita da Associated Press.
Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 24/09/2014
Código do texto: T4974947
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