Sensação que Sinto Quando Não Sei o que Sinto

Sentidos bagunçados que sinto

Outorgados por um EU esquecido

Náufrago que ainda sonha dentro do vaso espiritual

Hachuras compõem flores que serpenteiam

Onde se encontram as ninfas sagradas que me chalaceiam com risos

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Quando a distopia das sensações

Unem-se a incerteza e a tentação

Extrema é a inquietude e êxtase do coração. Oh, inquietude escarlate

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Sangram as ultimas lástimas decadentes

Outras horas me comoviam e me depreciavam...

Não há nada que não mude, tudo se fere e tudo se cura

Haverá através do tempo, queloides marcantes, marcas distorcidas

E no corpo e na alma, aprendemos a ser:

Invólucros para algo melhor que o egoísmo.