Primavera II
Penso nos brotos e flores que na primavera passada coloriram
rebentaram, floriram e encantaram, porém murcharam, passaram...
imagino e concluo que somos iguais a tais brotos, ou seja, rebentamos e
morremos, como ervas e flores secamos, caimos e nos decompomos
alimentando, voltando a ser o pó da terra. Como é frágil e efêmera a
vida! Pequena chama, sopro divino transmutado em fauna e flora...
e nos desvarios da existência, embriagados pela vaidade e orgulho
recalcitramos nos apegando a coisas e pessoas
a ilusões e fantasias, esquecendo-nos até que só a primavera volta
http://www.youtube.com/watch?v=sFx8qlzEkJE
“Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer sol de primavera”