Primavera II

Penso nos brotos e flores que na primavera passada coloriram

rebentaram, floriram e encantaram, porém murcharam, passaram...

imagino e concluo que somos iguais a tais brotos, ou seja, rebentamos e

morremos, como ervas e flores secamos, caimos e nos decompomos

alimentando, voltando a ser o pó da terra. Como é frágil e efêmera a

vida! Pequena chama, sopro divino transmutado em fauna e flora...

e nos desvarios da existência, embriagados pela vaidade e orgulho

recalcitramos nos apegando a coisas e pessoas

a ilusões e fantasias, esquecendo-nos até que só a primavera volta

http://www.youtube.com/watch?v=sFx8qlzEkJE

“Mesmo assim não custa inventar uma nova canção que venha nos trazer sol de primavera”

Percílio de Aquino
Enviado por Percílio de Aquino em 08/09/2014
Reeditado em 09/09/2014
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