Acróstico: PAI
P ai!
A lma transbordante de carinho;
I mensidão de amor.
P az
A lmejo-a demais entre nós!
I mploro-te compreensão.
P eço-te que me perdoes:
A limentei pouco o diálogo,
I nclusive permiti aborrecimentos.
P eço-te perdão por ter
A lcançado tanto e não ter
I ncluído você.
P oxa! Tanta coisa boa poderia
A contecer entre a gente:
I lhas repletas de carinho,
P arques enormes de amor,
A lqueires de paz,
I mpérios de afeição mútua.
P ai! Você é tudo para mim!
A minha mão direita és tu;
I sso tenho a certeza do mundo.
P ai! Quero do fundo do coração
A gradecer por tudo o que tens sido
I ncluindo tantos os sermões, quanto as
P alavras de carinho,
A mizade recíproca,
I mensa capacidade de amar.
P erdoa-me por não ter compreendido
A ntes, quão importante és!
I mploro a ti, um recomeçar
P ara que nossas vidas
A inda possam ser
I ncansáveis instrumentos de carinho!
Simone Possas Fontana
(escritora gaúcha de Rio Grande-RS,
membro correspondente da Academia Riograndina de Letras,
autora dos romances MOSAICO e A MULHER QUE RI,
formada em Letras, contista da Revista Cultura no Mundo)
Nota da Autora:
- Acróstico escrito em agosto/1979.
- Publicado no Suplemento Cultural O Peixeiro, do Jornal Agora (Rio Grande-RS), em agosto/1982.
- Publicado no blog: simonepossasfontana.wordpress.com