DOCE ROTINA

Depois ao cair da tarde o crepúsculo. Nem noite, nem dia

o passaredo em revoada buscava nas árvores um abrigo. Teu

corpo, maduro corpo, libido à flor da pele, uma espécie de Afrodite

exímia na arte de amar, sedução no olhar. Lábios carmim. Na face o

Rubor, as marcas de amor, línguas e pele, delírios, fantasias...

os desejos afloravam, corpos trêmulos, exaustos de amar

t oda forma de amor, sem reservas ou pudor, como dois animais

insaciáveis, no leito, no cio, canibais de nós mesmos

nessa luta de corpos suados, gemendo, querendo, prometendo

amor, eterno amor nessa doce rotina...

http://www.youtube.com/watch?v=QIFDRpgVRHs&feature=kp

Percílio de Aquino
Enviado por Percílio de Aquino em 25/03/2014
Reeditado em 25/03/2014
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