DOCE ROTINA
Depois ao cair da tarde o crepúsculo. Nem noite, nem dia
o passaredo em revoada buscava nas árvores um abrigo. Teu
corpo, maduro corpo, libido à flor da pele, uma espécie de Afrodite
exímia na arte de amar, sedução no olhar. Lábios carmim. Na face o
Rubor, as marcas de amor, línguas e pele, delírios, fantasias...
os desejos afloravam, corpos trêmulos, exaustos de amar
t oda forma de amor, sem reservas ou pudor, como dois animais
insaciáveis, no leito, no cio, canibais de nós mesmos
nessa luta de corpos suados, gemendo, querendo, prometendo
amor, eterno amor nessa doce rotina...
http://www.youtube.com/watch?v=QIFDRpgVRHs&feature=kp