I ACTO
I Acto
O primeiro acto
Começa de facto
Por isso me desato
Nesse momento abstracto
Nesse momento inexacto
Fico estupefacto
Por esse pacto
Com o entreacto.
A personagem nasce,
Morre o actor,
O teatro faz-se
Sem censor.
Assim é a vida também
Onde o actor sou eu,
Personagem de ninguém
Pois o Teatro não é meu