I ACTO

I Acto

O primeiro acto

Começa de facto

Por isso me desato

Nesse momento abstracto

Nesse momento inexacto

Fico estupefacto

Por esse pacto

Com o entreacto.

A personagem nasce,

Morre o actor,

O teatro faz-se

Sem censor.

Assim é a vida também

Onde o actor sou eu,

Personagem de ninguém

Pois o Teatro não é meu

Delfim Peixoto
Enviado por Delfim Peixoto em 04/05/2007
Reeditado em 11/03/2016
Código do texto: T474251
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