A ROSA
A ROSA
EXISTE UM NOME DE ROSA, TÃO TÁCITO
QUANTO A PRÓPRIA ROSA; UMA VÓZ QUE DISTOA
QUE SABE SER ROSA.
EXISTE EM MIM ESSE PADECER POÉTICO, UMA
DICOTOMIA DO REAL E IMAGINÁRIO, ALGO DE UM SEMBLANTE
ESTÁTICO, EM SUA FACE FRANSINA E ESQUÁLIDA, NESTA AVENTURA
DO CORAÇÃO EM SUAS VÁLIDAS BATIDAS.
SE HÁ A ROSA COM SEU PERFUME, HAVERÁ DE EXISTIR
TAMBÉM O SOFRER DO LUME, QUE TANTO AQUECEU
O VAGO LUME, DE NOITES INFINDAS, DE PARTES IGUAIS
QUASE NATURAIS, NUM VERSO VERSADO EM PROSA
DA FORMA ESTRANHA DE SER, DESTA VAGOROSA FORMA DE DIZER
ADEUS.
E, SE PARA TANTO NÃO HÁ PEITO, QUE SEJA DO JEITO DA ROSA , EM FORMA
DE VERSO OU PROSA, QUE DESFAÇA O BEIJO TEU.
E QUE A VIDA NOS DÊ OUTRA CORAGEM.