Flores do inverno

F olhas farfalharam e o vento

L evou-as embora a deriva pelo chão.

O ntem raios intermites aclamaram

R ubores de púbere estação.

E xalaram então os bosques

S obre o ar fresco um aroma embriagante.

D ançaram na noite os vagalumes e,

O orvalho na manhã, misturou-se a neve alva.

I ncessável os grilos em orquestra cantavam.

N o lago o céu garboso se refletia.

V eemente, alegre, valsando o vento ocioso ia.

E manavam as flores maestria e encanto,

R esistência e delicadeza, oh! Que espanto!

N o rigoroso inverno elas floresceram!

O pondo-se ao comum, lindas flores do inverno.