MÚSICA & POESIA
M eus dias são versos em teus deleites divos...
I ncontida minh'alma alcança o firmamento,
N o horizonte espectros raios dos defuntos vivos...
H armonizam minha autoria magistral
A os cuidados do senhor-mor, Strauss.
V ago vagarosamente nas vielas Villas Lobo...
I rreverente, introspectivo, frente externo fogo consumidor!
D erretendo minhas emoções, frases floreadas,
A nte o teu "ensurdecedor" gênio compositor.
S into o gélido Mar abissal Dos Anjos flamejar espinha...
E ncontros de finados turvam minha razão,
M esclando ao medo a aterradora aparição.
V omito minha arrogância esmiuçada, quando
O s dedos de Wagner tocam a sinfonia!
C antos do além encarceram meus sentidos,
E smagando minha segurança falseada.
P rólogo que clama no deserto, anuncia
O ásis de contentamento ao coração ressequido de
E rmos dias imbuídos da maior criação.
M usicaliza vidas sofridas à espera de emoção,
A rautos proclamam: dias saciados de efusiva canção...
S em ti, meus passos descompassam no samba do
E mbalo rítmico de "Tom", contigo meu ser
M anipulado por lapiseiras sutis de "Quintana"...
P oema sem poesia, dos quais são os pilares
O rquestrais da composição do poeta que
E m luta constante com a existência, manifesta
S ingular pensamento, no qual não há o "descoexistir".
I nsisto viver-te, louvar-te e se me indagarem o porquê...
A ssim parafrasearei:
" Se alguém te perguntar o quiseste dizer com um
poema, pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo..."
M. Quintana
M eus dias são versos em teus deleites divos...
I ncontida minh'alma alcança o firmamento,
N o horizonte espectros raios dos defuntos vivos...
H armonizam minha autoria magistral
A os cuidados do senhor-mor, Strauss.
V ago vagarosamente nas vielas Villas Lobo...
I rreverente, introspectivo, frente externo fogo consumidor!
D erretendo minhas emoções, frases floreadas,
A nte o teu "ensurdecedor" gênio compositor.
S into o gélido Mar abissal Dos Anjos flamejar espinha...
E ncontros de finados turvam minha razão,
M esclando ao medo a aterradora aparição.
V omito minha arrogância esmiuçada, quando
O s dedos de Wagner tocam a sinfonia!
C antos do além encarceram meus sentidos,
E smagando minha segurança falseada.
P rólogo que clama no deserto, anuncia
O ásis de contentamento ao coração ressequido de
E rmos dias imbuídos da maior criação.
M usicaliza vidas sofridas à espera de emoção,
A rautos proclamam: dias saciados de efusiva canção...
S em ti, meus passos descompassam no samba do
E mbalo rítmico de "Tom", contigo meu ser
M anipulado por lapiseiras sutis de "Quintana"...
P oema sem poesia, dos quais são os pilares
O rquestrais da composição do poeta que
E m luta constante com a existência, manifesta
S ingular pensamento, no qual não há o "descoexistir".
I nsisto viver-te, louvar-te e se me indagarem o porquê...
A ssim parafrasearei:
" Se alguém te perguntar o quiseste dizer com um
poema, pergunta-lhe o que Deus quis dizer com este mundo..."
M. Quintana