PIANO
Por que arrebatas em devaneios minha vida diminuta-calma, Ilustre senhor dos tempos, fazendo compor em mais profundos sentimentos minha alma? Por que arrancas de mim engasgo e lágrimas, quando trasncrevo para papel branco pautado tuas geniais expressões rítmicas, mestre dos palcos?! Onde eu estava quando teus "marfins" foram formados? Será que a vida cuidou de preparar para mim uma cerimônia digna de teu holocausto, ardendo em chamas meu peito Fausto?