PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA - De lá para cá, melhorou ou piorou?
P alavras do Visconde de Ouro Preto após a Proclamação da
R epública, publicada no livro "Advento da Ditadura Militar no Brasil".
O Império não foi a ruína. Foi a conservação e o progresso.
C laramente ele defendia a Monarquia da qual fazia parte, pois
L iderava o Gabinete, como seu presidente.
A fonso Celso de Assis Figueiredo, era seu nome.
M arechal Deodoro da Fonseca, relutara em liderar o golpe militar.
A ceitou tendo em vista a possibilidade do
C onde D`Eu (francês: Gastão de Orléans) casado com Princesa Isabel,
A filha mais velha de D. Pedro II, vir a ser de fato,
O governante do Brasil, ele era arrogante, falava com sotaque francês,
D eclaradamente dono de cortiços no Rio, que cobrava
A luguéis exorbitantes de gente pobre.
R epública proclamada, coube ao Marechal Deodoro a Presidência,
E stiveram ao seu lado no governo diversos brasileiros de
P restígio: Rui Barbosa, Floriano Peixoto, Quintino Bocaiuva e outros.
U nidos no ideal de fazer um Brasil mais justo para todos os
B rasileiros. A abolição tinha demorado mais que o necessário, também
L amentavam que os civis escolhidos como dirigentes do
I mpério, ganhavam altos salários, cuja seleção era elitista e
C uja formação era bacharelesca, eles eram
A ltamente valorizados e remunerados.
D o lado dos militares as promoções eram difíceis, não tinham
O reconhecimento político, social ou econômico.
B ravos brasileiros defenderam o país do jugo imperialista.
R elembando aqueles bravos brasileiros, ficamos tristes com
A realidade do nosso país, entregue, como está nas mãos de
S alteadores, corruptos, assassinos, bandidos de toda espécie,
I sso tudo aliado a uma grande falta de interesse dos governantes, em
L ibertar o país de tudo de ruim que vem ocorrendo.
Abaixo pensamento de Manoel Bastos Tigre, falecido em 1/8/1957:
"É certo que a República vai torta; Ninguém nega a duríssima verdade. Da pátria o seio a corrupção invade. E a lei, de há muito tempo, é letra morta."