A BELEZA NUA
Armou-se a bela, por uns vista como vadia, de toda ousadia.
Barreiras foram rompidas com lutas.
Emergiu do odiento claustro de castrações.
Lapidando determinada, a pouca vaidade.
Elevou o gosto pela liberdade nata.
Zen, totalmente disciplinada, despreocupada.
Apresentou-se sem máscaras, tirando as vestes.
Naturalmente desinibiu-se, mostrando-se tal como fora feita, alva.
Universo íntimo pode agora ser apreciado, escandalizar, ou causar inveja.
Afinal, digam o que disserem as línguas de serpente, o corpo é seu.