FIM DE ABRIL
Minhas mãos parecem estar cortadas,
E cheias de sangue.
Por isso não consigo tocar a tua face,
Nem massagear os seus os teus lábios.
Uma incapacidade regada a medo,
Faz com que eu me mantenha assim,
Distante de provar o gosto da tua saliva.
Eu sinto o meu corpo congelar,
Embriagando-me e perdendo a coragem.
Diante de ti perco a minha paz,
Afogo a minha magoa no teu peito,
E publico,
“Somente para você”, que te amo.