Z umbi podemos ouvir chorando entristecido
U m discurso horrível de uma mente pequena
M uitas lágrimas nesse instante fazem sentido
B astante preconceituoso o homem sugere pena
I lmar não conseguiu abraçar a bondosa inspiração
C omo evitaria a grande dor machucando o coração?
H oje parece difícil demais manter a doce esperança
O sorriso espontâneo somente veremos numa criança
R efletir sobre a existência é uma urgente necessidade
A mar com insistência guiará a gente rumo à felicidade
U m discurso horrível de uma mente pequena
M uitas lágrimas nesse instante fazem sentido
B astante preconceituoso o homem sugere pena
I lmar não conseguiu abraçar a bondosa inspiração
C omo evitaria a grande dor machucando o coração?
H oje parece difícil demais manter a doce esperança
O sorriso espontâneo somente veremos numa criança
R efletir sobre a existência é uma urgente necessidade
A mar com insistência guiará a gente rumo à felicidade
Um senador italiano comparou Cecile Kyenge, a primeira ministra negra da Itália, com um orangotango.
A lastimável ofensa não é inédita,
Ela, que nasceu na República Democrática do Congo, depois da posse, sempre sofreu ameaças de sites racistas.
Que civilização nós estamos desenvolvendo?
Há dois dias divulguei um texto no qual eu analisava as pessoas que escutam um “Bom dia!” e ficam caladas.
Eu considerei tais pessoas Tarzans fora da selva.
E agora?
O que podemos falar sobre esse cidadão?
O que pensar referente a todos os indivíduos racistas?
A selva não merece a companhia deles!
Aqui, no alegre Brasil, os badalados programas televisivos continuam destacando as dançarinas jamais negras, as nossas novelas melhor seriam exibidas na Dinamarca, o preconceito absurdo segue latente nas frases que proferimos, nos hábitos e nas opiniões do cotidiano, nas lições e nos exemplos que aprendemos desde cedo.
Sinto vergonha de compor uma sociedade tão doente!
Eu não sou capaz de encarar Cecile!
Eu não consigo encarar os meus alunos!
Não ouso encarar ninguém!
Triste verdade!
Pobre humanidade!
A indignação de um poeta sem criatividade!
Um abraço!
A lastimável ofensa não é inédita,
Ela, que nasceu na República Democrática do Congo, depois da posse, sempre sofreu ameaças de sites racistas.
Que civilização nós estamos desenvolvendo?
Há dois dias divulguei um texto no qual eu analisava as pessoas que escutam um “Bom dia!” e ficam caladas.
Eu considerei tais pessoas Tarzans fora da selva.
E agora?
O que podemos falar sobre esse cidadão?
O que pensar referente a todos os indivíduos racistas?
A selva não merece a companhia deles!
Aqui, no alegre Brasil, os badalados programas televisivos continuam destacando as dançarinas jamais negras, as nossas novelas melhor seriam exibidas na Dinamarca, o preconceito absurdo segue latente nas frases que proferimos, nos hábitos e nas opiniões do cotidiano, nas lições e nos exemplos que aprendemos desde cedo.
Sinto vergonha de compor uma sociedade tão doente!
Eu não sou capaz de encarar Cecile!
Eu não consigo encarar os meus alunos!
Não ouso encarar ninguém!
Triste verdade!
Pobre humanidade!
A indignação de um poeta sem criatividade!
Um abraço!