Minha Mãe - A Minha Rosa Branca
A minha Rosa branca
As primeiras gotinhas de orvalho começaram a aparecer, surgindo aos poucos o crepúsculo, o vento gélido batia no jardim fazendo as folhas sacudirem agitadas.
No meio desse pobre jardim, uma linda Rosa Branca iluminava a todos e chamava a atenção por seu carisma em relação aos seus quatro botõezinhos.
Agia com tanto amor, carinho e seriedade que aqueles iam crescendo e ficando cada vez mais sólidos e firmes em seu galho.
Era feliz no seu humilde jardim, aceitando o dia-a-dia alegre, pois possuía a maior riqueza do mundo... Para os seus quatro botõezinhos e com muita ternura ia tecendo a verdadeira vida.
Quando vinham as tempestades e ventanias que quase a derrubavam, ela criava mais força e segurava firme, acreditando num novo amanhecer.
O tempo passou, os botões cresceram e tornaram-se rosas, e de duas nasceram mais botões e a roseira ficou maior, e a linda Rosa Branca, hoje já amarelecida e fustigada por tantas tempestades, se segura firme em seu galho, e, apesar do cansaço, ainda têm forças para protegê-las sob suas pétalas.
Os primeiros raios de sol batem de leve naquele jardim, secando aos poucos as gotinhas de orvalho e a Rosa Branca lá está... Mais lindo do que nunca.
Minha Mãe - Maria Savini Marques, a minha Rosa Branca.
Foi escrita e publicada no Jornal O Imparcial em 08/05/86
Do meu livro: Pedaços de Uma Vida
Minha Estrela
Uma linda “Rosa Branca”, vivia em um lindo jardim e nele foi tecendo a felicidade, harmonia, dedicação... E de seus botões foram nascendo outros, formando-se uma família sólida, firme e de muito amor.
Passou-se o tempo e a linda “Rosa Branca”, já amarelecida e fustigada, partiu para um outro jardim ainda mais lindo, deixando a saudade e a alegria do dever cumprido.
Ficando assim um rastro de perfume e de suas pétalas caídas, o caminho para a verdadeira vida.
E quando anoitece, ela manda sua luz prateada, dando aconchego para sua família e a todos que a amaram.
Maria Savini Marques, a minha “Rosa Branca”.
Mamãe, hoje eu tenho certeza que a Senhora é uma estrela, no jardim da eternidade.
Publicado no jornal A Tribuna em 13/05/01
Mãe em 2001
Do meu livro: O Milagre da Vida
(Acróstico) Minha Mãe
Mamãe, hoje me lembrei de ti
Agora só posso dar-te versos
Ramalhetes de rosas celestiais
Imaginar-te uma brisa
A envolver-me em tuas asas
Salve 12 de Outubro
Antes havia festa, no teu aniversário
Você linda recebendo as amigas
Imagem viva em meu pensamento
Nasceu para amar e foi amada
Iluminada e feliz
Mamãe hoje sei que comemoras
A tua festa junto com a outra Maria
Reino de amor e de alegria
Quero pedir-te, venha até mim
Una tua alma a minha
E juntas vamos saudar...
Salve Maria, Mãe de Jesus, salve Maria, minha Mãe.
Parabéns, sempre te amarei.
Sua filha
Do meu livro: O Milagre da Vida