ACRÓSTICO COM O MEU NOME
NO INÍCIO DA MADRUGADA DE 05 DE MAIO DE 2013
ZULEIKA DOS REIS
Zarpar do único preciso tempo sem saída
Unicamente âncoras lívidas
Líquidos sussurros
Eretos pesadelos
Insulado oceano
Kyrie eleison! No nada o deus se queda
Antepassada espera entre os escombros
Do cais o olhar buscando o vento imóvel
Os dias-pássaro migrantes paralíticos
Sem voz o tempo inexistente
Roçando a alma inverossímeis pedras
Esboços em que se debatem os eus supostos
Infinita tarde a calar o casco dos segredos
Sempre a do nada sapiência inútil.
Texto original de 05 de junho de 2011.