VERME
Doentio a corroer-me o âmago,
Onde quer que eu esteja morde
Ronda meu sangue derramado.
Nas veias resta-me morte
A cada sopro, deixa-me a sorte
A cada afago, um suspiro vago
Lama e lágrima, peito rasgado.
Mais e mais sofrimento...
Ah, Deus! Dá-me o fim deste tormento.