Patrícia, eu te amo!

P erdido nas obscuras, estreitas vias da metrópole ensandecida

A tônito, perplexo, totalmente desorientado

T riste com os rumos tortuosos da existência

R otos sentimentos a corroer-me a alma

I nóspito mundo, submundo atroz

C rivado de dúvidas, inquietações mil

I niciando a derrocada, a derrubada hormonal

A cuado, assustado, súbito, a encontrei...

E xtasiante visão, enlouquecedoramente linda

U niverso em chamas, reedição da explosão.

T rôpego, tento me aproximar

E rrático, quedo-me a seus pés, rendo-me...

A bsoluta, ergue-me com amor, enleva-me

M ulher-perfeição, perdição absoluta

O que dizer à divindade-mulher?... PATRÍCIA, EU TE AMO!!!

CARLOS CRUZ – 23/03/2007