Os Nomes

É tão fácil falar sobre os nomes, são eles o nosso cartão de visita na vida, preparei estes pequenos acrónimos com vários nomes de amigos e de leitores da minha página na rede Facebook, espero que gostem...

José Pina

[J]ovem desconhecido.

[O]nde o seu corpo percorre este seu mundo submisso.

[S]empre com o sentimento e a coragem,

[E]ntre letras e frases de quem procura uma outra margem.

[P]rocura uma margem do outro lado do seu mundo,

[I]ndesejado lá bem no fundo.

[N]a sua cidade ninguém o olha.

[A]inda percorre este mundo com a saudade de quem o procurava.

Josiel Lopes

[J]ogador desta vida.

[O]nde o passado o segura.

[S]em que o futuro se condicione,

[I]ndependentemente do seu cognome.

[E]ntre letras e sentimentos,

[L]eva até ao final os seus momentos.

[L]onge, procura com o olhar.

[O] que o futuro o faz desejar,

[P]orque sentimentos não são como as palavras,

[E]m que se desprezam os momentos,

[S]em que se ligue ao resto das molhadas.

Sara Pereira

[S]em espadas ou arestas,

[A]nda pelos dias e pelas sextas.

[R]i do mundo,

[A]inda que a emoção lhe corra no rosto.

[P]ergunta a si própria o seu caminho,

[E]ntre paredes que se fecham.

[R]eserva para o futuro as decisões,

[E]ntre muralhas e a sua consciência.

[I]nterpreta a seu próprio prazer as situações mais diferentes,

[R]epara nos pormenores e nas suas vertentes,

[A]té que o mundo lhe pague as suas variantes.

Lipa Sales

[L]eva a vida sem tormentos,

[I]nvisivel mas presente.

[P]orque a sua verdade é a presença,

[A]ntes que o seu povo precise.

[S]abe que nada se torna fácil,

[A]inda que a vontade seja absoluta.

[L]eva os problemas que ao caminho se atravessa,

[E]ntre vitórias e derrotas,

[S]abe que a paixão faz o seu caminho.

Jorge Sales

[J]oga na vida como no Hip Hop,

[O]nde faz das rimas a sua tropa de choque.

[R]eserva para o fim o que de melhor tem,

[G]rita ao mundo tudo o que ele desdém.

[E]entre rimas a solo, tem bombas de subsolo.

[S]abe que o destino não terá facilitismo,

[A]inda que no presente a coragem seja o seu dia a dia.

[L]eva com ele, imaginação sem limites,

[E]ntre pensamentos complexos

[S]aiem os seus desejos mais honestos.

Alda Michal

[A]nda deslizante nestas terras onde o mundo espanta,

[L]eva consigo a capa de quem quer voltar a ser criança.

[D]eseja a melhoria entredentes,

[A]inda que a vida se torne muitas vezes diferente.

[M]uda a música ao sabor do seu pensamento,

[I]nveste em sorrisos e nos seus saborosos "ventos".

[C]ala se perante vozes inalteradas,

[H]á sempre calmaria nas suas passagens.

[A]larga horizontes, passeia se pelos seus invernos gelados,

[L]arga os seus medos, sem que os mesmos a tornem condicionada.

Fábio Daniel Santos Correia

[F]ábio, senhor das marés,

[A]nda na terra ao rumo dos seus "manés".

[B]alda se ás "prisões",

[I]nterrogando as ambições.

[O]cupa no seu horizonte, o caminho dos seus porquês.

[D]esdém de quem não compra,

[A]nda para sempre á solta.

[N]a vida é tipo alma perdida,

[I]ndependentemente das suas vertigens.

[E]ntre laços que o unem aos amigos,

[L]onge de todos os antigos perigos.

[S]abe que a vida não traz nada sem ser caçada,

[A]nda pé ante pé , ao estilo predador atrás da presa amada.

[N]um virote ele vira fartote,

[T]empos do passado, para sempre no seu horizonte.

[O]ntem, passou rápido e sem amarras,

[S]em que o mundo corrigisse as suas aparas.

[C]orre hoje contra todo o tempo,

[O]nde uma infância ficou para trás.

[R]eflecte no dia a dia,

[R]epete aos seus amigos,

[E]ntre os sorrisos e as lembranças,

[I]nda agora eram todos crianças.

[A]té que o mundo os roubou.

Gonçalo Teodoro

[G]uarda na memória, tempos transactos,

[O]nde o seu sentimento era nefasto.

[N]unca desiste do que quer,

[C]omo um verdadeiro guerreiro, luta até a espada sangue correr.

[A]nda atrás dos sonhos, de espada e escudo na mão,

[L]iga apenas ao que sente, mesmo quando o mundo o desmente,

[O] seu sentimento é de ouro, pelo menos para a sua mente.

[T]entativas de o enganar,

[E]sbarram na trave, é apenas azar.

[O]nde também o passado hoje bate,

[D]esde que encontrou o seu "mate".

[O]correm lhe mensagens de umas quantas "filhas"

[R]i das armadilhas.

[O] que ele sabe é que essas filhas apenas são cínicas.

Nota: devido ao escasso número de palavras começadas com ç, optei por escrever o texto usando o C.

Andreia Ricardo

[A]ntes do sol nascer,

[N]ada fazia prever.

[D]entro deste terreno complexo,

[R]ecordas momentos com nexo.

[E]ntre as amarras que te prendem,

[I]ludindo até os mágicos juizes,

[A]ndas por caminhos escondidos, ás vezes fugindo do que disses.

[R]ecordas tempos de outrora,

[I]ludindo e manietando a multidão.

[C]omo Juiza da tua vida,

[A]ndas pela dor de mais uma cicatriz.

[R]ecortada na tua mente porque não quiseste ser imperatriz,

[D]esde que o mundo te pediu permissão,

[O]nde o teu tempo te volta a pedir perdão.

Jose Pina
Enviado por Jose Pina em 31/03/2013
Código do texto: T4216979
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