Carol
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Cantaram, todos os poetas, a transcendência da beleza.
Assinalando traços, trejeitos, detalhes e emoções infindas...
Resgatando a singeleza invulgar, em sutis delicadezas,
Ousaram desnudar corpos com simples penas, destemidos;
Legando, à posteridade, desejos dançantes de bailarinas.
Ressoa dentro d’alma humana, exorbitando leve e feliz,
A dádiva da vida, o torpor de ser dama e promissora atriz.
Baile, pois a vida é brinde que se esvai sempre, lentamente...
Entre o furor da juventude e a parcimônia da tenra idade,
Lembrar-nos-emos dos sorrisos, das alegrias, da sagacidades;
Onde ficaram nossos sonhos? Não ficaram, tornaram-se reais!
Crato-CE, 3 de Março de 2013.
17h11min