DOZE MIL LEITURAS

D esde sempre quis dançar com você uma canção só nossa

O nde foram parar os sonhos?

Z é, como no instante da luz vi-me só...

E u que te disse tantas vezes: Ti amo, ti amo... Eu te amo!

M eu Deus!

I nstintos meus, de sobrevivência inexistiram, ferida fui

L entamente os passos meus, despassados foram-se!

L ivre como os pássaros, ferida como um assum preto!

E straçalhada pela dor...

I nacreditável, mas você me esqueceu pelo caminho...

T antos planos, sonhos, desejos, soltos a ventania

U ivando pelas noites de escuridão, sem nós!

R asgando-me como relâmpago rasga o céu em vendavais

A ssim estou eu... ferida, sangrando, vertendo “pitangas”!

S em versos, digo a todos, obrigada pelas XII mil leituras!

Edna Maria Pessoa

Natal-RN, segunda-feira, 04 de fevereiro de 2013, 22h02min