O LEGADO
O LEGADO.
Ouço as trombetas tocarem, será o início da guerra ou será o fim de uma velha nova era?
Lutas se seguirão, mas não uma luta entre homens e sim vampiros, anjos, lobisomens.
Ecoam gritos, barulhos de espadas se chocando, uma guerra se trava nesse instante.
Garras, lâminas, dentes cravam na pele, os seres da noite cravam ferozmente...
Amaldiçoados anjos lutam para recuperar o objeto perdido...
Dominações, desejos, lutas, vitórias e derrotas caminham juntas ao guerreiro que não está vencido.
Os seres outrora angelicais enfrentam os seres das trevas em uma luta onde somente sobrevivem os fortes
E em meio a tudo isso há alguém que é a chave que se encontra num garoto perdido
Num livro perdido a história poderá ser encontrada quem o encontrar terá a guerra terminada
Tudo se volta a uma nova gênese esquecida com o nascimento do menino-Deus
Relâmpagos e trovões ecoam na noite escura, fria, chuvosa e sombria.
Escolhas serão feitas, heresias também. O dia de graças chegará, se ajoelharão ateus
Anjos, Kairós, Enoque, Caim, vampiros palavras tão estranhas, provocam medo nas entranhas.
Nos mais valentes guerreiros, a chuva é rubra, os anjos caídos, escurecem o dia, pessoas mortas
Jovens filhos queimam devido à heresia, alguns se protegem de tal afronta.
O legado é a chave sobre a guerra e do jovem a clave para encontrar respostas
Sou um homem sem passado que passa por uma chave que entra em meu presente e abre meu futuro
Encontro-me em êxtase, um eclipse, topor, abro os olhos, estou em meio ao apocalipse.
Vamos nos reunir, temos uma batalha a vencer, guerreiros, magos, sacerdotes e feiticeiros.
Armo-me de minha armadura para tão desgastante e infinita aventura, tão condenada.
Meus amigos já se foram receber os louros da vitória, numa luta pela humanidade.
Perfura o coração, a mais veloz seta que voa em direção ao alvo sem que nada possa Pará-la.
Ilusionário posso ser, mas tenho que vencer a luta que está por vir, desde agora ao povir.
Rogo a Deus que essa loucura acabe e minha armadura não brilha mais, está maculada.
Outros já se renderam, alguns desistiram, na paz muitos já morreram; tortura.
Sei que estou sozinho, mas sigo o meu caminho algo irei tentar posso até morrer, pelo menos a ti tenho que salvar...
Itair em 03fev2013 às 13:53h
Este poema é baseado no Livro "O Legado entre Anjos e Vampiros - Os Sagrados Apócrifos." de Jorge Luiz Nogueira.