Andrea de Barros
Ando beirando as calçadas,
Nadando em velhas águas e
Descendo antigas estradas,
Remoendo tudo o que passou
E procuro tentar entender
A razão de tanto amor.
Desejos, anseios...
Esperas, festejos...
Bom, aguardo inquieto
A sua volta para os braços certos.
Rogo, por Deus, por todos.
Rastejo por aí, fugaz, cansado...
Ostentando o fracasso e
Saturando o coração com falsos tesouros.