Nunca Esqueça o Quanto Amo Você

N uma ensolarada manhã de domingo

U mbrosas árvores projetavam sombras ao chão

N a praça central, crianças brincavam de esconde-esconde

C atólicos fervorosos rumavam para a catedral

A cidentalmente tropecei e caí.

E rgui-me, sem graça, arrisquei alguns passos

S úbito, senti uma pontada de dor

Q uedei-me, sem forças, apoiado a um busto

U lulante, pestanejei, quando, de repente

E la surgiu à minha frente

C ativantemente linda, exuberante

A mulher dos meus sonhos.

O Universo encolheu-se, explodiu em alegres fragmentos...

Q ueria dizer o quanto a amava

U rgentemente conquistá-la, tomá-la em meus braços

A lçar vôo, levá-la aos céus

N avegar pelos mares bravios da paixão

T olhido de movimento, apenas sorria e a fitava, quando

O uvi sua voz, suave como a brisa matutina.

A s dores desapareceram, quando ela disse:

M achucou-se? Posso ajudá-lo?

O lhei em seus olhos, ela compreendeu e sorriu.

V iajantes sem destino, amantes insaciáveis

O amor que devora, somos suas felizes vítimas

C antamos a ardente música do desejo

E u te amo! Não me esqueça jamais!

CARLOS CRUZ - 09/03/2007