PAREDE – RUA DR. CAMILO DIONÍSIO ÁLVARES

P arece que já passei por essa rua

A quele sobrado não me é estranho

R ecordo minha infância nua e crua

E a realidade mistura com o sonho

D estaco o muro com as trepadeiras

E m seu quintal muitas brincadeiras

R ente ao portão o poste iluminava

U m casal enamorado que conversava

A lua brilhante também colaborava

D entro do quintal a árvore frondosa

R ecobre a casa com sua sombra gostosa

C om a porta balcão ladeada por janelas

A lpendre cobrindo a porta de entrada

M esmo antiga está entre as mais belas

I mponência que nesta poesia é exaltada

L embranças guardadas em seus aposentos

O passado e o presente trazem sentimentos

D ireciono meu olhar para as eiras e beiras

I nclusive telhados mostram o poder do dono

O bservo esta foto de diversas maneiras

N ão consigo enxergar sinais de abandono

I nspiração se sente ao apreciar esta foto

S eja preservado este lar esse é o meu voto

I ndiscutível é o seu valor para a história

O maior tesouro do povo é a sua memória

A rvoredos emolduram e circundam o sobrado

L á nos ramos pássaros fazem os seus ninhos

V ivem assim felizes neste paraíso encantado

A o entoarem seus cantos demonstram carinho

R esta-me agradecer Luís Boléo pela fotografia

E que encontre outras raridades pelo caminho

S ão fotos especiais que trazem à alma alegria

PAREDE – RUA DR. CAMILO DIONÍSIO ÁLVARES / PORTUGAL

Acróstico inspirado na foto de Luís Boléo

Fonte:

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