M enina já mulher, forte e cheia de ilusão, sem norte
U m tal João, mão de beber, bater e de estender o pão
L ida, páre, chora, de joelhos toca a vida de migalhas
H á muito enganada, estuprada, acudida por vizinhos
E sabe ser feliz um pouquinho, quando recebe carinhos
R oxos, cicatrizes? É o seu homem, seu vício, sua sina.
08.03.2007
Minha homenagem às mulheres, lembrando aquelas que
sofrem todo o tipo de violência doméstica.