Adriana

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A noite nos observa.

Distantes, nossos pensamentos,

Revelam uma busca mútua.

Invenção da minha mente?

Assunção profética inócua?

Não! Claro que convergem,

A magia e o medo do sonho.

Dois mundos entre nos há

E o firmamento, imensa lua.

Meu semblante,

Ora encantado com as estrelas,

Roga que o reflexo

Assimilado aqui chegue aí,

Emergindo na sua retina.

Sairemos amanhã?

Beijando a tela que me ignora.

Encostei meus lábios e tremi.

Zoando de mim, do que senti,

Existe um amigo – a testemunha.

Refletindo na tela uma tela,

Refratária, ela se destroça,

Avaliando o estrago do choque.

Buenos Aires – Argentina, 13 de Dezembro de 2012.

21h23min

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 17/12/2012
Código do texto: T4040024
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