HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DA MORTE DO REI DO BAIÃO
Lição de vida, no meio do gado ele vem no seu aboiado,
Um vaqueiro, um homem que sabe dar a vida ao sertão,
Ícone sereno entoando a cantiga que sai do seu coração,
Zeloso tropeiro, é capaz de tudo para proteger seu gado.
Gosto pelo campo pela música que da sanfona dedilhou,
O sonho de uma vida, que o nordestino soube melhorar,
Na entoada da sanfona, nas canções do mundo a aboiar,
Zoada capaz de mudar gerações, que o baião contagiou.
Até os críticos se rendem ao tocar e ouvir o seu xaxado,
Gerando tanta melodia com chamego, tons e embolado,
Ao Rei do Baião, centenário do dia de sua morte, criado.
Apóstolo Luiz Carlos S. Silva