DEBRUÇADO NA JANELA

M.e debrucei na janela, olhei a rua

A. visão era esplêndida, beleza sem igual

R.azão da minha alegria, me sentia o tal

C.orre-corre de pessoas, o trânsito fluindo

I.magem também normal no interior

A. vida tem pressa, o atraso é um horror

F.eito um viciado fico nessa janela

E.xperimentando o sabor do vento

R.esmungo às vezes mesmo sem sofrimento

N.ada a reclamar, frescura de um solitário

A. olhar pela janela sem ter o que fazer

N.os momentos de alegria, também de lazer

D.epois vem a noite, a escuridão atrapalha

E. eu desço ligeiro para ver de perto

S.ubo mais ligeiro fugindo desse deserto

(Este acróstico foi oferecido a Marcia Fernandes, uma vizinha de Cabedelo)

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 14/12/2012
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