DEBRUÇADO NA JANELA
M.e debrucei na janela, olhei a rua
A. visão era esplêndida, beleza sem igual
R.azão da minha alegria, me sentia o tal
C.orre-corre de pessoas, o trânsito fluindo
I.magem também normal no interior
A. vida tem pressa, o atraso é um horror
F.eito um viciado fico nessa janela
E.xperimentando o sabor do vento
R.esmungo às vezes mesmo sem sofrimento
N.ada a reclamar, frescura de um solitário
A. olhar pela janela sem ter o que fazer
N.os momentos de alegria, também de lazer
D.epois vem a noite, a escuridão atrapalha
E. eu desço ligeiro para ver de perto
S.ubo mais ligeiro fugindo desse deserto
(Este acróstico foi oferecido a Marcia Fernandes, uma vizinha de Cabedelo)