Camila
.:.
Corpo
Alma
Magias que se explicam,
Invariavelmente,
Levitando desejos.
Alimentando sonhos.
Rasgo minha pupila,
Olvidando da visão, do olfato...
Calando-me, existe o tato,
Harmonizando
A desarmonia aparente do contato.
Doçura.
Expectativas.
Onde transita, desfilando,
Leve e faceira mulher;
Impõe-se o torpor da beleza;
Vive-se ato de pura fé
Espreito, apenas e silenciosamente,
Indomável desejo que urge.
Revigorado, posto que proclamo,
Alimento todo o furor que surge.
Buenos Aires – Argentina, 13 de Dezembro de 2012.
09h48min
.:.