Heliana
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Há em você, doce menina,
Encanto que reflete em mim...
Luz própria, estonteante, sim,
Irradiando meu sonho maior.
Ah, como preciso dos sonhos!
Não que viva em razão deles.
Afinal, o toque vem da busca.
Perscrutei
E percebi, assustado,
Revelar-se nova flor virgem!
Eis que o tempo,
Imponderável, sempre,
Ressurgiu imperioso,
Apresentando nova mulher.
Dúvidas, devaneios, inquietações...
O momento de agora maltrata.
Seja ousada e voe, buscando.
Serenar, serenatas, meigas canções.
A vida, pode ser ária adocicada.
Navegue nos tons, semitons, dissonantes...
Tenha por hábito sentir o som da alma;
Ouvir os apelos do coração,
Sem perder a magia da ingenuidade.
Buenos Aires – Argentina, 11 de Dezembro de 2012.
11h12min