O Dia em Que o Mundo Chorou (acróstico escatológico)

O uviram, do Rio da Morte, às margens sombrias...

D iabólicas gargalhadas do Inominado

I nstante funesto, universalmente inesperado

A rdilosamente, o plano foi engendrado

E státicos, os humanóides-vítimas observam

M iríades, legiões demoníacas caindo do céu

Q uedam-se ao chão, desesperados

U rbe em polvorosa, populaça ensandecida

E rguem os olhos para o alto e clamam:

Ó Redentor Todo-Poderoso, salva-nos!

M efistofélicas criaturas

U bíquas, maléficas, nefastas

N auseabundos eflúvios de malignidade

D or e morte distribuem aos gorgotões

Ouve-se o pranto profuso do arrependimento

C avaleiro Negro do Apocalipse

H écate lívida, cães da pestilência

O rdem do Divino Caos

R ezas inúteis, inevitável desfecho

O uví, ó humanos, os derradeiros acordes

Ú ltima trombeta do Juízo Final!

CARLOS CRUZ - 02/03/2007