Regina Dourado
Revelou-se atriz aos 15 anos na Companhia Baiana de Comédia
Estudou dança contemporânea e fez partes de corais baianos
Ganhou 1º papel na TV em “A morte e a Morte de Quincas Berro D’água
Iniciou em novelas em “Pai Herói” de Janete Claire
Na Bandeirantes fez “Cavalo Amarelo” e “Rosa Baiana”
A inesquecível Lara Sereno de “Pão, Pão, Beijo, Beijo” foi em 1983
Destacou-se nas minisséries “Lampião e Maria Bonita” e “Tereza Batista”
O destaque como protagonista foi em “Tropicaliente” em 1994
Um grande sucesso fez também com “Renascer” e “Explode Coração”
Representou bons papéis em “O Rei do Gado”, ”Esperança” e “América”
Atuou na Record em “Bicho do Mato” e “Caminhos do Coração”*
Destacou-se no teatro e no cinema com grandes atuações
O sorriso contagiante e o carisma era uma de suas marcas registradas
Informações complementares:
• No SBT fez a novela “Seus Olhos”
• Regina ainda coleciona prêmios, como o de melhor atriz em “Tana's Takes” (Festival de Curta-Metragem – Rio Grande do Norte), “Tigipió” (Prêmio da Crítica – Festival de Cinema de Gramado) e “Corpo em Delito” (Prêmio Sesc – São Paulo). Na televisão, foi eleita melhor atriz coadjuvante em “Renascer” (Prêmio APCA – São Paulo), melhor atriz em “Tropicaliente” (Prêmio Master Jornal de Clubes – Rio de Janeiro) e recebeu o prêmio de melhor cena em “Explode Coração” (Prêmio Cassiano Gabus Mendes – Vídeo Show – Rio de Janeiro).
• Aos 59 anos, recuperando-se de um segundo câncer, diagnosticado em 2010, Regina voltou ao palco em abril 2012. Como no ano anterior, viveu Maria, na "Paixão de Cristo", dirigida por seu irmão Paulo Dourado, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves de Salvador
• A atriz perdeu a batalha contra o câncer e faleceu em um hospital em Salvador, na manhã de 27 de outubro de 2012.
Tema da Personagem Lara Sereno em “Pão,Pão,Beijo,Beijo”
Intérprete: Amelinha
Composição: Zé Ramalho
Romance da Lua,Lua
Sobre à frágua
Veio a lua,
Com seus babados de renda.
O menino mira, mira.
O menino está mirando.
No ar súbito, comovido
A lua move seus braços
E mostra, lúbrica e pura,
Seios de duro estanho.
Foge, lua, lua, lua.
Foge, lua, lua, lua.
Foge, lua, lua, lua.
Foge, lua, lua, luaaaaa!
Se viessem os ciganos,
Com teu coração fariam
Anéis e colares brancos.
Oh, foge lua, lua, lua, luaaaa!
Quando vierem os ciganos,
Te acharão sobre a bigorna
Com teus olhinhos fechados.
Foge, lua, lua, lua,
E já sinto seus cavalos.
Deixa-me, filho, não pises
O meu avô engomado.
Deixa-me, filho, não pises
O meu avô engomado.
Deixa-me, filho, não pises
O meu avô engomado.
Vinha perto o cavaleiro,
Com o tambor do chão tocando.
E, dentro da frágua, o menino
Tem seus olhinhos fechados.
Pelo olival, bronze e sonho,
Eles vinham, os ciganos.
As cabeças para cima
E os olhos semicerrados.
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, luaaaa!
E dentro da frágua choram,
Dando gritos os ciganos.
O ar da noite vela, vela.
O ar da noite está pelando.
Ai!!
Como canta a coruja,
Como canta no galho!
Através do céu, a lua
Vai o menino levando
Ai! como canta a coruja
Ai! como canta no galho
Através do céu a lua
Vai o menino levando
Ai! como canta a coruja
Ai! como canta no galho
Através do céu a lua
Vai o menino levando
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, lua,
Foge lua, lua, luaaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, luaaa!
Lua, lua, lua, lua, lua, luaaa
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