.:. Adriana .:.
.:.
A expressão facial, o olhar...
Diz muito daquilo que somos.
Respirar doçura, encantar,
Invadindo o íntimo de estranhos,
Assevera a certeza da arte.
Não duvide, nunca, do encanto
Atraente da face, do seu ser.
Fecho os olhos, tento esquecer...
Retirar a máscara da pele, tento.
Ah, que loucura essa visão!
Nunca me abandona, por que não?
Ç – essa perninha no “C” seria
A realidade transformada num alento?
Transborda em mim uma alegria...
Entre tantas, dentre vários conflitos,
Imaginei-me felizardo e consegui!
Xinguei o mundo, quis revoltar-me,
Esperneei por não haver beleza...
Ia desistindo de tudo, da beleza;
Relutei, tentei, mas eis que cedi!
Ah, princesa, sua beleza eu senti.
Crato-CE, 15 de novembro de 2012.
16h56min
.:.
..........
Amar.
Doar-se...
Resignar-se,
Imagino,
Alavanca o existir.
Navegue. Sempre:
A vida fluirá.
Fomentar;
Reinventar...
Afinal, por que a pressa?
Noutros tempos, noutras línguas...
Ç – esse símbolo inexistia!
Ah, mas agora ele me persegue!
Ternura.
Estonteante olhar...
Irradia de você a brandura:
Xeque-mate! Que amargura!
Esperei tanto tempo.
Imaginei-me distante;
Revirei o mundo e busquei,
A felicidade alhures que aqui encontrei.
Crato-CE, 15 de novembro de 2012.
17h31min
.:.