Cunhado

C omo falar de alguém que sempre persistiu nas letras?
A inda pequeno sempre estava à escrever
R abiscando aqui ou ali...
L ápis ou caneta,o que pudesse obter
O mais quieto, o mais concentrado, o mais desligado...
S entado pelos cantos concentrado em seu saber.

A inda me lembro como as vezes se irritavam
L he diziam: pare com isso vai achar o que fazer...
B aixava a cabeça e lá se ía pra outro canto
E screvendo nos rabiscos do seu bem querer.
R indo ou sério,atento ou perdido em pensamentos
T odo o seu corpo envolvido ao escrever
O bstinado no que fazia, continuava a crescer!

D istante dos problemas e até do prazer
E mbasbacado em seu mundo, o que podia fazer?

C ontinuava, sempre continuava, para hoje não se arrepender
A ssimilando o passado,hoje podemos dizer
S em esforço ninguém conquista os seus sonhos...
T endo que passar por momentos medonhos...
R indo ou chorando, porém disposto a percorrer
O s caminhos das letras, os caminhos do saber.
Nira de Andrade
Enviado por Nira de Andrade em 02/03/2007
Reeditado em 19/11/2013
Código do texto: T398527
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