Jéssica V. Cruz/Thalita Zakevicius (Homenagem)
***Jéssica Vitória Cruz***
Perdoe-me se a métrica,
Dos meus versos de romantismo,
Não tem a mesma estética
De meus cantos do saudosismo
Mas a existência é tétrica,
Quando se vão os nossos amores,
Vindo a lembrança patética
Iluminar-nos com as tingidas cores
Tu que choras assim cética
Do crepitar deste fogo em paixão,
Porque sonharia então Jéssica?
Pondo-te a esperança na tua mão?
Mais que tua fronte acética,
Queima-lhe tez tão enveludada
Foi por ti minha jovem Jéssica,
Essa alma fora sempre enamorada
***Thalita Zakevicius***
Minha alma fora o eremita,
Que vagava aos campos soltos,
Procurou por ti Thalita,
Junto aos teus cabelos revoltos
Tentando dentro da mesquita,
Ensinar-te em uma sábia penitência,
Que em dificuldade tudo Thalita
É o aprendizado da nossa existência
Nestas terras fui o cosmopolita
Sem rumo como o velho ermitão,
Que te ditou sempre Thalita
Tenha fé em sua súplica de oração
Pois Deus há de ver que se reflita
Tua imagem de mãe zelosa,
Então credes com paciência Thalita
A vida é sua alegria honrosa!