Jéssica V. Cruz/Thalita Zakevicius (Homenagem)

***Jéssica Vitória Cruz***

Perdoe-me se a métrica,

Dos meus versos de romantismo,

Não tem a mesma estética

De meus cantos do saudosismo

Mas a existência é tétrica,

Quando se vão os nossos amores,

Vindo a lembrança patética

Iluminar-nos com as tingidas cores

Tu que choras assim cética

Do crepitar deste fogo em paixão,

Porque sonharia então Jéssica?

Pondo-te a esperança na tua mão?

Mais que tua fronte acética,

Queima-lhe tez tão enveludada

Foi por ti minha jovem Jéssica,

Essa alma fora sempre enamorada

***Thalita Zakevicius***

Minha alma fora o eremita,

Que vagava aos campos soltos,

Procurou por ti Thalita,

Junto aos teus cabelos revoltos

Tentando dentro da mesquita,

Ensinar-te em uma sábia penitência,

Que em dificuldade tudo Thalita

É o aprendizado da nossa existência

Nestas terras fui o cosmopolita

Sem rumo como o velho ermitão,

Que te ditou sempre Thalita

Tenha fé em sua súplica de oração

Pois Deus há de ver que se reflita

Tua imagem de mãe zelosa,

Então credes com paciência Thalita

A vida é sua alegria honrosa!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 31/10/2012
Reeditado em 31/10/2012
Código do texto: T3961123
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