Monarquia

Q uasímodo, ser bizarro...

U rge expiar os pecados do mundo

E rguer a mitra aos céus

R omper os laços que amordaçam e tolhem

E strondosamente adentrar

I nvadir o reino dos homens impuros

S acudir os alicerces do poder

O uvir o pranto da inópia da plebe

Ú ltimos na massacrante escala evolutiva

E ufóricos estão os monarcas decadentes

U ivam, felizes, sob coroas reluzentes.

CARLOS CRUZ – 05/02/2007