Dayane
Quando seus olhos refletiam,
A pureza d’um plácido olhar,
Teus lábios para mim sorriam!
Neles quisera eu me afogar!
E eu sempre pobre nada tinha
Senão o meu amor angelical,
De unir tua mão entre a minha
Em um romance imortal!
Foram sonhos eu bem sei,
Que teu amor não será meu,
Se na ventura assim te amei,
Una-me a esse sonho teu!
Enfim já nada me restou
De meu prantear pelo Lauzane,
Do moço triste que a amou
E morreria por ti jovem Dayane!