Dayane

Quando seus olhos refletiam,

A pureza d’um plácido olhar,

Teus lábios para mim sorriam!

Neles quisera eu me afogar!

E eu sempre pobre nada tinha

Senão o meu amor angelical,

De unir tua mão entre a minha

Em um romance imortal!

Foram sonhos eu bem sei,

Que teu amor não será meu,

Se na ventura assim te amei,

Una-me a esse sonho teu!

Enfim já nada me restou

De meu prantear pelo Lauzane,

Do moço triste que a amou

E morreria por ti jovem Dayane!

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 15/10/2012
Código do texto: T3933169
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