Caminhos divididos

Aogra estou bem. Faço o que mais gosto: pensar e imaginar. Desde sempre fui assim, pensava, imaginava e às vezes escrevia.

Penso na minha vida hoje, em como posso melhorá-la e como ser feliz. Eu já me sinto feliz por muitas coisas, mas não sei porque choro.

Isso já está me incomodando. Tenho me sentido muito chorona e não sei porque. Às vezes choro por saber que outros passam fome, frio, tristeza e eu aqui no bem bom. Sinto falta da minha missão.

Bom, de qualquer forma agora me sinto bem. Mas continuo com a minha luta interna em me satisfazer na felicidade. Sei que ela é feita de momentos e por isso não posso disperdiçá-los.

Não estou disperdiçando na minha vida pessoal. Esta parte é muito boa. Realmente. Tenho um amor, tenho uma família, tenho amigos verdadeiros.

Mas a minha vida profissional ainda está sem rumo. Será que pela idade? Não sei. Tenho um trabalho, mas ele não me satisfaz por completo, ou não. Estou perdida neste caminho.

Eu me vejo fazendo tantas coisas e sei o quanto isso é bom, mas também pode ser uma faca de dois gumes.

Bom, é isso. Minha vida está dividida entre a alegria plena da vida pessoal e familiar e a incerteza de uma instabilidade profissional. Não sei o que é mais importante. Afinal, sou eu em todas as etapas: a familiar e a profissional. O que fazer? Viver.

Laís Guerra
Enviado por Laís Guerra em 25/02/2007
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