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Fascínio – é o que sinto perto de você.

Entre o torpor do encanto e sua magia,

Resisto... Há sonhos qu’eu deveria esconder.

Não que sejam proibidos, não é isso...

A timidez e o medo é que me seguram, pode?

Negar, entretanto, que sua atenção infinda,

Doando-se e se revelando dócil e poderosa diva,

Alivia minha angústia, livrando-me do medo que angustia.

Beijo minha própria loucura e me sinto forte!

Antes, claro, de meus olhos cruzarem os seus...

Reluto, temendo a sorte, mas rubro a face e me calo.

Recolho-me dentro de mim mesmo e desmaio!

O desmaio do encanto reprimido, do voo obliterado.

Sem estar a dois, tudo não passa de sonho de Ícaro!

Raios – o Sol é emblemático e se esconde em você...

O Astro-Rei, envergonhado, cede à luz da lua viva!

Diva, deusa, divina... Ah! Se o seu castelo fosse aqui!

Reformularia tudo em mim, até minha própria sorte,

Invadindo o castelo e entrando no seu aposento... Sim!

Guiado pelo sabor do sentido da visão da minh’alma,

Urgentemente encontraria o mais doce e virgem mel...

E, entregues ao deleite do prazer terreno, fervorosos,

Singraríamos mundo afora, encontrando o paraíso, o céu!

Crato-CE, 3 de outubro de 2012.

18h08min

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 03/10/2012
Reeditado em 03/10/2012
Código do texto: T3914393
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