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Karolyne, Karolyne, Karolyne... Seu nome quer ecoar dentro de mim.
A ansiedade. O casual encontro. A descoberta, ainda incipiente, mas forte...
Revela que do seu pueril e angelical semblante exorbita encantamento.
O que agora causa tristeza? Revele-se! O revelar-se é grandioso, supremo.
Levitar, transitando entre as fugas e os medos, seria desmedido pensar?
Young mulher – doce menina que ainda ontem era tenra e virgem...
Não se desiluda com as tolices da vida – o existir é mais que desilusão e dor.
Existir pressupõe teimosia, espantos, gritos e buscas... Busque o amor!
Esta vida, dada genuína e gratuitamente, está cheia de encantos, de sonhos...
Louvemos todos os dias. Exultemos o amor, desmedidamente, como flor!
E que as pétalas dos nossos dias desabrochem, exalando o perfume do dia.
Meus sentidos – o que vejo. O que sinto. O que cheiro... Há desejo do toque.
Deus!
O senhor existe?
Sim, filhos!
Santo é o meu nome nos lábios de quem cultiva o bem!
A vida sem esses percalços, viver sem desencontros; sofrer...
Nada Me afasta – sou onipresente e viverei, sempre, em você.
Tenha fé, lute – a força, surgindo da fraqueza, é que nos mantém.
O que buscamos. O que sonhamos. Estaria nos planos de Deus?
Sem Ele, tudo é inválido e, desconvalido, toda realização é vazia.
Viver a solidão. Sentir-se sozinha, é sutil aparência da percepção.
Entre uma palavra e outra. Entre qualquer tropeço e desilusão.
Respire fundo e Me sinta em profusão. Respire... Sinta... Sente?
Ah! Que maravilha! É do meu sopro e da minha compaixão,
Sem limites, infinda... Que ressurge a fantasia do meu tesouro: a vida!
Juazeiro do Norte-CE, 3 de outubro de 2012.
12h12min