ACRÓSTICO BASILISSA E SÓCRATES DI LIMA (poema para basislissa n. 2.061)
(Sócrates di lima)
B em me quer no amor em cena,
A ssim que o dia nos amanhece,
S ilhuetas de olhares que ao longe acena,
I incendeia minha alma num sorriso que cresce.
L ivra-me dos indesejáveis presságios,
I nda que a saudade inflame meu pensamento.
S epara-me dos incógnitos estágios,
S em me tolher do maior sentimento,
A limento da minha alma em contentamento.
E por mais que eu sinta esta saudade,
S obretudo que me acalma e me seduz,
O stenta em minh'alma a ansiedade,
C ravando meus caminhos de luz.
R eponho aos olhos dela, minhas carências como a mão à luva,
A i! Que me chame o tempo em gotas de chuva,
T estando minha saudade inviolável.
E ntão, espero no limiar do nosso dia, a felicidade,
S empre esmerando nela, nosso amor inabalável.
D eito em seu colo minha vontade nua,
I nquieto, não me canso de olhar seu olhar de Lua.
L onge do seu abraço me abraço só,
I magino seus braços no meu abraço,
M esmo que meu pensamento se enlace em nó,
A limento a distância neste amor que não disfarço.