ACRÓSTICO BASILISSA E SÓCRATES DI LIMA (poema para basislissa n. 2.061)

(Sócrates di lima)

B em me quer no amor em cena,

A ssim que o dia nos amanhece,

S ilhuetas de olhares que ao longe acena,

I incendeia minha alma num sorriso que cresce.

L ivra-me dos indesejáveis presságios,

I nda que a saudade inflame meu pensamento.

S epara-me dos incógnitos estágios,

S em me tolher do maior sentimento,

A limento da minha alma em contentamento.

E por mais que eu sinta esta saudade,

S obretudo que me acalma e me seduz,

O stenta em minh'alma a ansiedade,

C ravando meus caminhos de luz.

R eponho aos olhos dela, minhas carências como a mão à luva,

A i! Que me chame o tempo em gotas de chuva,

T estando minha saudade inviolável.

E ntão, espero no limiar do nosso dia, a felicidade,

S empre esmerando nela, nosso amor inabalável.

D eito em seu colo minha vontade nua,

I nquieto, não me canso de olhar seu olhar de Lua.

L onge do seu abraço me abraço só,

I magino seus braços no meu abraço,

M esmo que meu pensamento se enlace em nó,

A limento a distância neste amor que não disfarço.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 25/09/2012
Reeditado em 25/09/2012
Código do texto: T3900345
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