Não tenho pressa
M inha garganta
A cumula denso pigarro
E stou evitando acender
M eu último cigarro
E esconder o amarelo-tártaro dos dentes
P orque a maldita tosse não me deixa dormir
E stou pousando recostado
R elativamente me sentindo
D renado para baixo
O nde minha morte será carnaval
E as mazelas desta vida
C onjugarão no plural
A última sucinta linha
D e uma vida desnutrida
A marga
E com a filigrana do sobrenatural
R ompendo um ciclo
R oendo as cordas que descem o caixão
O utorgado a última paixão