DOCES LEMBRANÇAS

D>e pé, diante do penhasco, olhava o infinito

O> tempo parecia não existir naquele silêncio

C>ostumava ficar ali envolto em pensamentos

E>sperando aliviar todos os seus sofrimentos

S>empre voltava com um pouco de paz na alma

Fora ali que a amada havia dado cabo da vida

L>embranças foram o que restaram da união

E> um pingo de felicidade não sobrou desde então

M>ergulhado na solidão não queria sofrer mais

B>albuciou palavras desconexas, olhou o precipício

R>esolvido estava a acabar com aquele suplício

A> morte, quem sabe, o tiraria desse martírio!

N>ão sabia ele que o sofrimento seria maior

C>om essa louca decisão pensando ser melhor

A> razão fugiu e ele pulou no grande vazio

S>obre a Terra somente a lembrança de vidas vazias

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 20/09/2012
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