DOCES LEMBRANÇAS
D>e pé, diante do penhasco, olhava o infinito
O> tempo parecia não existir naquele silêncio
C>ostumava ficar ali envolto em pensamentos
E>sperando aliviar todos os seus sofrimentos
S>empre voltava com um pouco de paz na alma
Fora ali que a amada havia dado cabo da vida
L>embranças foram o que restaram da união
E> um pingo de felicidade não sobrou desde então
M>ergulhado na solidão não queria sofrer mais
B>albuciou palavras desconexas, olhou o precipício
R>esolvido estava a acabar com aquele suplício
A> morte, quem sabe, o tiraria desse martírio!
N>ão sabia ele que o sofrimento seria maior
C>om essa louca decisão pensando ser melhor
A> razão fugiu e ele pulou no grande vazio
S>obre a Terra somente a lembrança de vidas vazias